terça-feira, 14 de maio de 2013

As razões para sermos homossexuais?


  Como havia dito, estou meio sem tempo para fazer as postagens para o blog, mas estou tentando ficar presente para que o blog não fique abandonado. O post de hoje é mais uma reflexão sobre essa pergunta que é feita desde os primórdios da organização mais civilizada da humanidade. 

  Só acho que é desnecessário fazer essa pergunta...

   Talvez seja essa a primeira pergunta que fazemos quando estamos no nosso processo de aceitação como homossexuais. Se não for a primeira, com certeza ela virá em algum momento da sua vida.
   Talvez, sabermos a resposta dessa pergunta, quando estamos com milhares de dúvidas em nossas cabeças, venha a ser um alívio para nós, pois a resposta torna-se um meio de facilitar a nossa aceitação.

- Tá CR, e qual a resposta para a pergunta?

   Não existe apenas uma resposta para a pergunta. Durante o passar do tempo foram feitas pesquisas e mais pesquisas para se achar a resposta, e cada pesquisa gerou uma resposta diferente:

- Acreditava-se (e ainda acredita-se) que os homossexuais são homossexuais por se afastarem da religião, se afastarem de Deus.
- Pesquisas indicam que existe um gene homossexual e um gene heterossexual, por isso que há essa diferença de gostos.

   E há a terceira resposta, que é a que eu acredito:

- Somos formados ao longo do tempo por quem convivemos.


- Explique.

   Quem desenvolveu essa hipótese foi Freud (lê-se |Fróide|). É aquela famosa história do Pai ausente e Mãe superprotetora. Freud teve a ideia de usar, brilhantemente, a mesma teoria, que usou para explicar a homossexualidade, para explicar também a heterossexualidade.
      
   O que acontece é que:
   No caso do filho homem: Dos seus 5 aos 8 anos ele começa uma “disputa” contra o seu pai pela atenção da mãe. Se o filho ganhar essa disputa ele passará a ter mais afeto com a sua mãe, passará a se identificar mais com ela. Se ele perder essa disputa, ele passará a usar seu pai como um exemplo, e tentará aprender com ele, afinal, a disputa foi ganha pelo pai e ele necessita de um exemplo para sua vida.

   Uma forma de Freud comprovar sua hipótese foi usando os filhos heterossexuais e comparando-os aos seus respectivos pais, mostrando que eles se identificam muito com os mesmos, e usando os filhos homossexuais e comparando-os às suas respectivas mães, mostrando que eles se identificavam com as mesmas.
   Dependendo da relação entre eles isso iria mudar muito na sua forma de se comportar e nos seus gostos também (Por isso que homossexuais possuem resquícios do feminino, seja na forma de se comportar ou na forma de pensar, e o vice-versa com os heterossexuais).


- O que te levou a acreditar nisso CR?

   Pelo simples fato de Freud explicar que a heterossexualidade é uma coisa igualmente formada ao longo do crescimento de uma criança, e não é porque é uma coisa natural, ou seja, Freud igualou as razões de sermos homossexuais com as razões de se ser heterossexual, e não fez como algumas outras pesquisas que diferenciaram o homossexual de um heterossexual.
   Além disso, Freud havia explicado que não há motivos para explicar a homossexualidade, e eu sou bem fiel ao fato de acreditar que somos formados pelo meio e com quem convivemos.


   Mas não é isso que quero falar para vocês! O que quero dizer é que:

   Não deve haver motivos para buscar a resposta do porquê de sermos homossexuais. Infelizmente buscamos essa resposta pois a sociedade trata a homossexualidade como algo diferente e não como algo normal como a heterossexualidade. É, no entanto, que nenhum de nós pesquisamos a razão de se ser heterossexual. Ele é porque é e não há motivos para se responder a isso.
   Homossexualidade não é algo anormal. Homossexualidade é só mais uma forma de sentir atração por outro alguém. Devemos entender que homossexuais existem e pronto, e não deve existir essa necessidade de explicar a existência da homossexualidade. E ter essa atitude de questionar a existência dos homossexuais é o mesmo que questionar a sua existência.
    Sejamos felizes apenas aceitando que somos assim e que isso faz parte de nós.

Em fim, era esse o recado que eu queria dar para vocês! Até o próximo post!

Abraços do CR!!


sexta-feira, 3 de maio de 2013

Fazendo-me de difícil? Sendo exigente? Eu?


   Estava olhando o meu caderno com as minhas anotações dos futuros post’s que irei fazer, e me deparei com esse assunto (que já é bem antigo), então, para tirar essa pedrinha que está há tempos na sola de meu sapato decidi escrever sobre o tal tema.

   De uns tempos para cá já tive algumas “propostas” para um fica, para uma curtição. Se eu for parar para contar, foram três: Uma com o D e outras duas com dois carinhas que eu conheci por um dia (BD e o BM), e em todas eu recusei.

- Por quais motivos você recusou CR?
   Não é apenas uma questão de aparência (só um pouco), seria mais uma questão de atração, de identificação.

   - Sobre o BD
   Digamos que ele não era tão atraente, e, além disso, no primeiro encontro, não tive muito assunto com ele, não me identifiquei com ele e nem senti uma atração por ele.
   O nosso encontro foi há uns dois meses atrás e foi em uma barraca de praia gay daqui de Fortaleza (O Joca). Eu havia pedido para ele me apresentar um ambiente gay (já que nunca tinha ido). Particularmente nunca fui chegado a uma praia, ou a um ambiente praiano. Sai de lá todo seboso pelos ventos praianos e isso me incomodou muito, e este fato foi um dos motivos que não me fizeram gostar do encontro.
   Além disso, ele namorava! Sim! Ele namorava! E sendo bem sincero: Se eu não quero levar um par de chifres no meu relacionamento, não vou fazer-me de motivo para dar um par de chifres nos outros!
   E de qualquer forma ele deixou claro que só queria uma curtição, e eu havia deixado claro que só queria conhecer um ambiente gay e que só queria alguma amizade gay que eu me identificasse.


Resultado: Nunca mais falei com ele.

- Sobre o BM
   Esse foi uma coisa mais simples: Encontrei-me com ele duas vezes no ônibus. Eu não havia me interessado nele, mas ele interessou-se em mim. Eu com meu pensamento “Preciso de um amigo gay” decidi conversar com ele.
   A conversa foi aquela bem básica e no fim pedi o facebook dele. No dia seguinte tenho uma mensagem pendente dele dizendo: “Teria alguma chance de eu ficar contigo?”... Não.
   Ou seja, mais um carinha que queria só curtição. Além disso, ele não era tão atraente (era até bonitinho), mas não me identifiquei com ele e nem senti atração por ele.

- Sobre o D
   Esse todos vocês já sabem: Meu pseudo-namorado que tentou me beijar, mas eu virei o rosto no fim.
   Ele não era tão atraente, mas eu havia sentido uma atração por ele (e quando a gente sente atração, a gente nem liga para aparência) e havia me identificado um pouco.

- Poxa CR! Se você se identificou, se você sentiu atração, porque não foi?!
   Sei lá! Acho que na hora eu pensei: “Não cara... Ele não!”. Talvez fosse puro nervosismo e, além disso, a minha paixão por ele foi muito passageira, e já estava acabando.


   E diante destes fatos, recebi alguns comentários:
- Você é muito exigente! Você se faz muito de difícil!

   Não é uma questão de fazer-me de difícil, ou ser muito exigente, mas é porque eu quero que meu primeiro beijo com outra cara seja algo especial. Não quero que seja apenas um fica, quero que seja com alguém que eu goste, com alguém que eu me sinta seguro a fazer isso.
   Pode ser um simples beijo, mas quero que seja especial. Não quero que seja aquela coisa forçada que foi quando beijei minha primeira garota. Além disso, não tenho ansiedade em dar meu primeiro beijo logo!

   Mas se aparecer uma oportunidade que seja de meu interesse eu agarrarei! A não ser que ela desapareça sem eu nem conseguir dar um “Oi”.

- Explique essa história direito.
   Foi um fato que ocorreu comigo que até hoje não aceitei:
   Me deparo com um carinha atraente e percebo que ele começa a trocar olhares comigo. Olhei para o estilo dele, para o jeito dele, e por algum motivo eu me senti atraído por ele. Eu me identifiquei com ele só por olhá-lo, então eu pensei "Vou falar com ele!".
   Estávamos na fila do McDonald's e eu estava esperando uma oportunidade para falar com ele. Bom... Ele sai da fila e nunca mais vejo ele!

#Chateado #Boladão

   Mas voltando ao assunto:

   Cara... Sou apenas um adolescente na procura de seu primeiro beijo, de sua primeira experiência, de sua primeira paixão.
   Que fique esse meu devaneio para quem se interessar em lê-lo.



Abraços do CR!
Para quem leu esse meu devaneio chato!


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