terça-feira, 29 de outubro de 2013

Daí você percebe que é normal!

   Um texto simples e básico para narrar uma “grande” experiência em minha vida.

   Eu poderia ir narrando pouco a pouco como as coisas caminharam até esse fato ou poderia simplesmente jogar na cara de vocês o que aconteceu, mas como sou da política do “Nem 8 nem 80, mas sim 40” irei fazer um misto disso.
   Basicamente vou narrar um pequeno resumo dos últimos meses:

   Em Agosto iniciaram-se os ensaios para um grande evento de minha escola: A Semana Cultural. Uma Semana inteira que é dividida em apresentações de danças, esportes e apresentações em sala de aula. Vale lembrar que é uma competição entre equipes e eu neste ano (sendo que é meu último na SC) não pude ficar em minha equipe de origem (que era a Equipe Branca), mas acabei indo para a equipe Lilás (uma nova equipe).
   Estava tendo amizade com o coreógrafo de minha equipe da Semana Cultural, e nessa amizade acabei falando para ele que estava interessado em uma pessoa que ele "conhecia". Falando isso, ele decidiu me apresentar a essa pessoa, afinal, pelo o que ele me disse, o outro também estava curioso para ver quem era que estava interessado por ele. Nisso, o coreógrafo me chama pra sair com ele, afinal, o A (a pessoa a quem eu estava interessado) também iria.
   Acabei conhecendo o A no final do mês de Setembro (30/09/13) num restaurante da 13 de Maio. Apesar disso, na primeira vez que tivemos contato, não conversamos muito, afinal, ele estava acompanhado de um fica dele, além de eu estar meio tímido naquela situação. Apesar disso, o havia achado tão bonito que logo no dia seguinte peguei o “Whats’app” dele. Rs!
    No fim das contas acabei criando uma amizade com A.


   Quero ressaltar que não vou e nem quero dar detalhes de como foi e como está minha a relação com A, pois acho desnecessário. Continuando:


   Ressaltando que o A era coreógrafo de uma outra equipe, ou seja, toda vez que tinha oportunidade de ir cumprimentá-lo enquanto ele estava ensaiando ou preparando sua equipe para apresentação, eu ia. Como a SC dura apenas 1 semana (De pura e total emoção),infelizmente, a mesma havia acabado e eu não poderia mais vê-lo com tanta frequência, apenas marcando encontros. Nisso, ele me chamou para ir ao cine no dia 15 no Point LGBT (Shooping Benfica. Rs!).
   Atrasou-se um pouquinho, mas lá estava ele do outro lado da praça de alimentação. Dirigimos-nos para o cinema e decidimos assistir ao “Cine Holiúdy” (Que no caso não gostei ).

   Resumidamente: No escurinho do cinema lá estava eu com os dois braços envoltos dele, dando cheirinhos no pescoço, beijinhos que começavam na nuca e iam caminhando à boca, beijinhos e mais beijinhos e o que posso dizer à vocês, caros leitores, é que rolaram os meus primeiros selinhos com um homem! \o/!




Essa é pra comemorar de pé irmãos!!



              " Me abraça, me abraça! "                             " Ele beijou! "     " Oh My God!! "






   Mano... Nunca achei que fosse tão bom beijar um homem!





" I kissed a man! I kissed a man!! "


   Tudo bem, entendo que não foi um BEIJO, mas é melhor assim, não? Que as coisas rolem naturalmente.
   Só ressaltando que havia saído 13:00 hrs de casa e voltei só às 23:30 da noite. Sim ,esse encontro foi tão bom que não estava com a mínima vontade de voltar para casa. Rs!



   Depois desse acontecimento tão gostoso bom (e de uma noite de sono quase agarrando minha mãe achando que era ele) refleti um pouco sobre aquelas pessoas que veem isso como algo diferente, como algo errado, ou seja, possuem um olhar meio torto para a homossexualidade.

   O mais engraçado é que quando você é um gay bem resolvido, ou quando você é totalmente livre de limitações, você começa a achar graça dessas opiniões, pois elas ficam com nenhum sentido ou nexo, pois você vê que isso é a coisa mais natural que existe. Você percebe que é diferente de ficar com o sexo oposto. Vê que realmente é isso que você sente atração, se interessa, gosta, se apaixona, ama, etc, etc, etc.
   É errado? Por quê que é errado? Não faz o MENOR sentido ser errado! É estranho? Não, não é! Por quê isso acontece? Não sei e nem quero saber! Fiquei com um carinha em que estou interessado, que é bonito e estou bem feliz com isso, afinal, é o que importa.


   Rs, nunca vou me esquecer daquela Terça-feira 15!




   E se você, meu caro leitor, ainda está em Nárnia, por favor, saia, pois você não sabe o que está perdendo.
   Agora quero que as recalcadas lá da escola se joguem pra cima de mim, pois eu peguei alguém que 90% das garotchenhas desejam! CHU-PEM! Rs!




Abraços do CR!!

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Príncipes

   Como primeiro texto de minha volta ao blog iria resumir tudo o que ocorreu comigo durante esse período de tempo em que me mantive ocupado, mas, infelizmente, a história deu uma reviravolta e ainda não acabou.
   De qualquer forma, como o título do meu blog tem como palavra “Devaneios” decidi escrever uma pequena reflexão que fiz com os fatos ocorridos comigo.





   Já faz um bom tempo que venho desejando aquele carinha especial, ou seja, o Príncipe que iria aparecer em minha vida e melhorar tudo a deixando como uma grande visão de um “Mar de Flores”, mas depois de alguns acontecimentos (e alguns tapas de realidade) decidi refletir um pouco sobre essa grande fantasia que estava querendo viver.

   Fala-se tanto em Príncipes e discute-se tanto sobre o fato de ele existir ou não. Alguns acreditam e outros não, mas apesar do que achem, sei que cada um tem o seu Príncipe idealizado, pois quem é que não deseja aquele “Happy End” ao lado da máxima idealização de alguém perfeito?
   Pensando nisso podemos nos perguntar: Qual a imagem do nosso Príncipe? É muito relativo, pois cada um tem seus gostos, ou seja, cada um tem o seu Príncipe em particular, mas acredito que posso afirmar que o Príncipe de nossos sonhos, resumidamente, é aquele lindo e maravilhoso homem que aparece em nossas vidas para realizar o tão desejado “Happy End”.

   Príncipes e “Happy End”.

   Não sei vocês, mas começo a achar que essas duas fantasias possam não existir. Numa vida cheia de altos e baixos como pode uma pessoa chegar com todas as resoluções possíveis para os nossos problemas e nos fazer eternamente felizes? Percebam: “NOS fazer eternamente felizes?”.
   Idealizar alguém que DOE sua vida para nos satisfazer aparenta-me egoísmo. Desculpe-me, mas para mim não é assim que uma relação a dois funciona. O mundo não gira ao nosso redor. 
   Não é uma pessoa que irá fazer você ter um “Happy End”, mas sim VOCÊ. Não vejo motivos alguém colocar seu destino e sua felicidade nas mãos de alguém que possa nem existir, sendo que quem faz a própia história e proporciona a própia felicidade é a própia pessoa.

   Temos uma mania chata de acreditar que o nosso “Príncipe” chegará em um galante cavalo branco, originário das terras nortenhas onde Fadas e Elfos cantam suas melodias nas profundezas abissais da Florestas Negras, e que por cima dele estará aquele Rapaz, gerado nas montanhas dos lírios cantantes, trajando suas belas roupas de carmim, bordadas com cintilantes diamantes, e que nos levará para além do Sol, Lua e estrelas.
   Tá faltando um pouco de realismo nisso não?

   Mas percebam: É uma evolução! Primeiramente acreditamos que o tão desejado Príncipe virá até nós, então basta nós esperarmos por ele. Quando vemos que ele não virá, decidimos ir à procura dele. Depois de uns tapas de realidade vemos que ele não irá vir ao nosso encontro e que nem vamos encontrar ele, daí assumimos o fato que ele não existe.
   E agora? Continuamos esperando?Devemos continuar procurando? Ou assumimos o fato de que ele realmente não existe? Mais uma vez é relativo, pois esse tipo de decisão parte de cada um. Minha opinião? Príncipes e “Happy End” EXISTEM.


- Mas você está se contrariando CR!
   Não é necessário que um Príncipe seja perfeito, pois se realmente formos levar essa característica a sério veremos que ele realmente não existiria. Então, ao invés de eu acreditar que aquele rapaz perfeito chegará até mim prefiro ter uma visão mais realista:
   Em cada cabeça de cada rapaz que há no mundo vejo diferentes coroas: Umas grandes, outras pequenas, algumas elegantes, outras nem tanto, umas brilhantes e outras ofuscadas, polidas e enferrujadas, com joias e sem joias, feitas com ouro, prata, bronze ou material vagabundo, pesadas ou leves, humildes ou não, etc, etc, etc.
   Basta ter um olhar atento e veremos que há Príncipes e mais Príncipes ao nosso redor, mas a diferença é que eles não são perfeitos como nós queríamos tanto. Cada Príncipe ao nosso redor é cheio de defeitos, ou seja, é imperfeito.
   Não adianta você esperar ou procurar aquele carinha perfeito, pois você NUNCA vai encontrá-lo! Mas se usar um pouco de realismo verá que você pode ter um “Happy End” ao lado daquele que não é 100% como você queria. E basta lembrar que você também não é 100% como ele queria. É uma troca!

   É tudo uma questão de:


"Tenha a mente nas estrelas mas mantenha os pés no chão."




   Então meus caros leitores, chego a uma pequena conclusão depois dessa reflexão:


 Idealizo tanto um Príncipe perfeito à minha imagem que me esqueço que ele não existe. Ao invés de eu colocar todos os meus anseios em alguém que não existe, prefiro pegar minha coroa de papel ofício, desenhada e pintada por canetinhas, e assumir o fato de que (apesar de todos os meus defeitos) sou EU esse Príncipe a quem tanto procuro.





   E que quando for a hora, destino ou ao acaso, me apareça ou eu encontre algum Príncipe com sua coroa cheia de defeitos e imperfeições.



Abraços do CR!!
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